A Ilha de Yap, no Pacífico, um lugar conhecido por seus curiosos artefatos que intrigam os arqueólogos há séculos. Um desses artefatos é a pedra rai – uma forma única de moeda que conta uma história fascinante sobre a história e a cultura da ilha.
A pedra rai não é uma moeda típica. É um enorme disco de calcário, alguns até maiores que uma pessoa. Imagine o peso e a natureza pesada dessas pedras.
No entanto, estas pedras foram usadas como moeda pelo povo Yapese. Eles foram trocados como presentes de casamento, usados por motivos políticos, pagos como resgate e até mantidos como heranças.
Mas havia um grande desafio com esta forma de moeda: o seu tamanho e fragilidade tornavam difícil para um novo proprietário mover fisicamente a pedra para mais perto da sua casa.
Para superar este desafio, a comunidade Yapese desenvolveu um sistema oral engenhoso. Cada membro da comunidade conhecia os nomes dos proprietários das pedras e os detalhes de qualquer comércio. Isso garantiu transparência e controlou o fluxo de informações.
Avançamos para os dias atuais, onde nos encontramos na era das criptomoedas. E embora as pedras rai e as criptomoedas possam parecer mundos separados, há uma semelhança surpreendente entre as duas.
Entre no blockchain, um livro-razão aberto de propriedade de criptomoedas que oferece transparência e segurança. É semelhante à tradição oral Yapese, onde todos sabiam quem era o dono de qual pedra.
Os arqueólogos ficaram surpresos ao descobrir que este antigo “livro-razão oral” e o atual blockchain desempenhavam o mesmo dever para as suas respetivas moedas – mantendo o controlo da comunidade sobre a informação e a segurança.
Assim, à medida que nos aprofundamos nos mistérios das pedras rai e da blockchain, começamos a perceber que, mesmo através de vastas distâncias de tempo e cultura, certos princípios da moeda permanecem inalterados.