A história sempre tem um jeito de nos surpreender com seus aspectos fascinantes e às vezes macabros. Um dos itens mais misteriosos e macabros da história é um antigo manuscrito latino encontrado no Cazaquistão, cuja capa é feita de pele humana. O que é ainda mais intrigante é que apenas uma pequena parte de suas páginas foi decifrada até agora. Portanto, o manuscrito tem sido objeto de muita especulação e pesquisa ao longo dos anos, mas permanece envolto em mistério.
O manuscrito, que se acredita ter sido escrito em latim antigo em 1532 pelo notário Petrus Puardus do norte da Itália, tem 330 páginas, mas apenas 10 delas foram decifradas até hoje. De acordo com Relatório diário de Sabah, o manuscrito foi doado por um colecionador particular ao Museu de Publicações Raras da Biblioteca Acadêmica Nacional de Astana, onde está exposto desde 2014.
De acordo com Möldir Tölepbay, especialista do Departamento de Ciências da Biblioteca Acadêmica Nacional, o livro foi encadernado usando um método de encadernação agora obsoleto, conhecido como encadernação antropodérmica. Este método usava pele humana no processo de encadernação.
🌷 Cazaquistão exibe misterioso manuscrito com capa de pele humanahttps://t.co/kqoom5XCI9
-Rapa Nui (@Rapa224) 4 de abril de 2023
A pesquisa científica necessária foi realizada na capa do manuscrito, concluindo que a pele humana foi usada em sua criação. A Biblioteca Acadêmica Nacional enviou o manuscrito a um instituto especial de pesquisa na França para análise posterior.
Apesar das primeiras páginas lidas indicarem que o manuscrito pode conter informações gerais sobre transações financeiras, como crédito e hipotecas, o conteúdo do livro permanece um mistério. A Biblioteca Acadêmica Nacional abriga cerca de 13,000 publicações raras, incluindo livros feitos de pele de cobra, pedras preciosas, tecido de seda e fios de ouro.
Em conclusão, com apenas uma pequena parte do texto decifrado, há muito mistério em torno do conteúdo do manuscrito e do propósito de usar a pele humana como capa. Tal descoberta lança luz sobre práticas antigas e o uso de restos humanos em artefatos históricos. É importante que esforços sejam feitos para continuar a decifrar o manuscrito, pois ele tem o potencial de revelar informações valiosas sobre o passado. A importância deste artefato não pode ser subestimada e serve como um testemunho da riqueza (estranhamente) da herança cultural do Cazaquistão.