Arqueólogos do Instituto da Universidade de Yamagata descobriram 168 novas linhas, representando humanos, camelídeos, pássaros, orcas, felinos e cobras, dentro e ao redor de Pampa de Nazca, no Peru. Acredita-se que esses geoglifos biomórficos datam de 100 aC a 300 aC.
O grupo de pesquisa, liderado pelo professor Masato Sakai em colaboração com o arqueólogo peruano Jorge Olano, publicou um comunicado afirmando que os enormes geoglifos foram encontrados usando fotos aéreas e drones entre junho de 2019 e fevereiro de 2020.
Com esses 168, existem 358 geoglifos encontrados na área desde 2018. Essas linhas misteriosas foram criadas removendo pedras negras para revelar uma superfície de areia branca abaixo. A pesquisa atual sugere que existem dois tipos: o tipo linear e o tipo de relevo. Dos geoglifos descobertos neste estudo, cinco são do primeiro tipo, enquanto 163 são do segundo. A maior parte das que pertencem a este último tipo têm cerca de 10 metros de diâmetro, e distribuem-se maioritariamente por caminhos antigos.
Até 36 dessas linhas foram descobertas na área de Aja, perto da cidade de Nazca, onde a Universidade de Yamagata já descobriu 41 entre 2014 e 2015, o que levou à criação de um parque arqueológico em 2017 em colaboração com o Ministério. da cultura peruana para protegê-los. Com esta descoberta, sabe-se agora que se concentram neste parque arqueológico um total de 77 geoglifos.
A origem das Linhas de Nazca do Peru é um dos grandes mistérios que permanecem sem solução. As mais diversas explicações e teorias foram elaboradas sobre eles, incluindo a fantasia de que foram feitos por extraterrestres.